segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Once upon a time...


"Era pra ser um capítulo só. Já rendeu outros 18, 19.
Isso é, se durasse tudo isso. Era pra ser uma página só. De um dia de muita música.

Já foi escrita tanta coisa, que sei lá...
Nas mãos de qualquer outro indivíduo, já estaria num sebo, largado às traças e poeira.

Eu continuo acreditando. Você também, eu sei.
E querendo ou não, um capítulo um dia acaba.
Se os personagens estarão no próximo, depende. Nem de você, nem de mim. De todo o mundo.

As vezes fiquei confusa, por não saber em que acreditar... Destino ou universo paralelo, certo ou errado, escolha e acaso. Nele.



Você escreve tão bem a sua vida. Continue.
If you never try, you'll never know.






Dia 8 pode ser pra mim só um dia, mas não pra você."








domingo, 5 de dezembro de 2010

Busy busy busy day.



Despertador. Espelho. Água. Escova de dente. BBC.co.uk . Televisão. Telefone. Txt. Atraso. Ansiedade. Cama. Despertador. Lençóis. Espelho. Escova de dente. Blusa. Linha e agulha. Telefone. Superultramegapower Atraso. Caos. Horas. Minutos. Água. Toalha. Maquiagem. Maquiagem. Maquiagem. Maquiagem. Blusa. Short. Cinto. Sandália. Short. Blusa. Guarda-roupa. "Droga". Vestido. Cinto. Black XS. Bolsa. Débito. Documentos. Táxi. Arrivals. 3134. Guichê. Atraso. Espera. Demora. Revistaria. Banco. Landed. Tio Keko. "I SAW HIM! I JUST SAW HIM". Cheiro de londres. Táxi. Casa. Conversas. Risadas. Abraços. Mala. Gifts. Pour Elle. Elvis. ELvis. Pink. Pink. Brandom. Tine Tempah. Eminem. Amy Mcdonald. Rihanna. Paolo Nutini. Boots. Maquiagem. Elvis. Relógio. Bagunça. Fome. Moqueca. Sofá. Conversa. Conversa. Conversa. De novo. E um pouco mais. Pantufa. 00:00. André. 03:25am. Zzzzz.


sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
C'est payé, balayé, oublié,
Je me fous du passé!

Avec mes souvenirs
J'ai allumé le feu,
Mes chagrins, mes plaisirs,
Je n'ai plus besoin d'eux!

Balayé les amours
Avec leurs trémolos
Balayés pour toujours
Je repars à zéro...

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Ni le bien qu'on ma fait,
Ni le mal - tout ça m'est bien égal!

Non... rien de rien...
Non... je ne regrette rien
Car ma vie, car mes joies,
Aujourd'hui, ça commence avec toi

domingo, 21 de novembro de 2010

A letra A .


Tá aí...
Queria escrever sobre a felicidade. E também colocar em palavras, tudo o que os meus dentes a mostra, traduzem quando eu sorrio. Tudo o que eles querem dizer.


Há dias venho tentando descrever a minha inquietação.

Felicidade, por assim dizer, não tem mais explicação. Não depois dele ter entrado na minha vida.
Antes era tudo muito fácil de descrever, de se explicar.
Até ontem eu não imaginava o quão grande isso poderia se tornar, dentro de mim.

E continuo não sabendo.

Cada dia que passa, cresce. Não sei como. Também não pareço me importar.

É assim que você sabe quando aquele que faz a diferença chegou na sua vida.
Você perde a noção de tudo o que você viveu. O rumo, a idéia do que poderia acontecer com você, saem de cena.
Os riscos jamais diminuirão. E nem quero.

Foram eles que trouxeram ele pra mim. Tentei imaginar minha vida, hoje, sem ele.

Impossível.

Se pra essas coisas existe hora, como diz a minha mãe, veio muito a calhar. Just in time.

Hoje, a felicidade pra mim, não só é algo que não consigo explicar, como também algo que não consigo deixar de sentir.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Gene


Um dia, dando banho na Melanie (minha filha canina e negra), percebi que ela não gostava daquilo.
Ela odiava tomar banho.
Fogia, corria, fazia de tudo pra não voltar pro banheiro. Tentei convencê-la de todas as maneiras.

"Se você sabe o que quer, e onde quer chegar, então a sua teimosia equivale a inteligência''.

Acho que isso ela puxou de mim: Não aceitar não estar no controle. Não sair dali a hora que bem quiser.
Tal mãe, tal filha.


No dia que eu sair desse banho que dura 11 anos, ela vem junto.
Não demora muito, depois das reticências vem logo o próximo parágrafo.
Já tô escrevendo o segundo pontinho manhê, traz minha toalha..








domingo, 31 de outubro de 2010

Shiiiiat, acordei. E agora?!


Dormi por 15 dias, 10 horas e 20 minutos. E acredite... Muita coisa aconteceu nesse tempo.
Jurava que iria demorar.
Tolinha.


Parte 1

Congelar foi o primeiro verbo que me lembro em ter pensado saindo do avião. Vestia uma regata preta da C&A basics, carregava uma bolsa cheia de inutilidades com a finalidade de distração, numa cidade onde faziam extamente 14°C. Encarei a minha sombra, e reparei o jeito como o meu cabelo se despenteava por causa do vento. Maldito vento. Maldito frio.

Eu não parava de tremer. Se me perguntassem o porquê, eu diria "Ah, são tantos os motivos".
E todos distintos. A adrenalina piorava a ansiedade, que por fim aumentava o nervosismo; que então me lembrava dos míseros 14°C.

O Homem que Calculava foi comigo todo o trajeto. E ficou por lá até que eu não conseguisse mais o enxergar.
Depois de pouco esperar, minha carona chegou.
Fernão Dias me apresentou rapidamente várias cidadezinhas e luzes, e até o meu destino final, vi muitos postes.
Cheguei. A matriz. Era lá que eu queria estar.

E então eu os conheci. Melhores do que eu poderia imaginar.

E ele veio. Abriu a porta, e do sofá, eu o encarava.
Sorri até a minha boca explodir.

Cada dia que eu acordava, eu via que adaptação, pra mim, não existia naquele lugar.
Acho que tudo o que eu mais queria era me sentir como eu me sentia lá.
Eu não tive vontade de ir embora.

I said: You are the greatest thing that ever happened to me.
Time is running, sunshine...



Parte 2


Porque na vida tudo tem dois lados, duas partes. A parte boa e a ruim. A parte meio certa e meio errada. A outra parte de alguém.
E como tudo legal na vida tem a sua parte chata, eis aqui o outro lado. A parte que eu acordo.


Fiquei zonza. A garganta queimava, enquanto o ônibus ia se distanciando. Na mesma bolsa de inutilidades, achei no óculos, o meu conforto. Meu aliado.
Eu lembrei nesse piscar de olhos de tudo o que eu tinha visto, vivido, presenciado.
E já tinha saudades. Não consegui pensar em muita coisa, m
uito embora tinha tentado.
Acho que até hoje. Passei por mais lugares e neles todos eu o via. Em tudo o que tinha a minha volta, e dentro de mim. Ele era tudo aquilo.
Ele é tudo isso.

A conclusão foi que eu fui arrancada. A realidade me obrigou a voltar.
Estranhei a sala, meu quarto, a cozinha. As horas.
O skype.

Você mudou tudo pra melhor, me mostrou uma parte que eu não conhecia.
E acho babe, que só no dia que eu te ver de novo, vou poder pensar feels like home.
Como dizia meu velho Shakespeare: É comum perder-se o bom por querer o melhor.








sábado, 9 de outubro de 2010

200 km/h


Nem parecia depressa assim.
Foi quando você apertou o freio, que eu vi o quão "rápido e longe" a gente (ou só você) tinha ido.

Você queria parar, descançar, por nenhuma razão lá tão válida.
Eu disse: Tudo bem.
Tradução: Mas eu gosto de ver o pôr-do-sol na estrada ouvindo essa música. E com você do meu lado, é bem melhor.
E você, estático.

Dizia novamente: Mas é que eu queria tanto voltar logo, sentir toda aquela adrenalina. Tava tudo tão bem.
Tradução: Eu me sinto tão segura, e feliz, como nunca antes!!

Ouvi umas palavrinhas sussuradas, cuspidas e confessadas:
É que... Tá rápido demais pra mim.
Tradução: Não, eu não quero ir agora.




Tá ok, sitting waiting wishing... Até chegar o dia seguinte, você ver que o sol continua ali, não importou ter dormido, ou esperado passar. Ele não fugiu.
Uma vez que pisa no acelerador, it goes on.
Desse jeito você não vai a lugar algum. Nem eu.

E eu tô com você.

Você nem imagina o que aconteceu antes de eu entrar nessa estrada.
E vendo ela aqui do lado de dentro, a 200km/h, me parece bem mais fácil.
Não fui eu, nem você, que pisou no freio.

Então olha, eu vou voltar pro carro agora;


E eu quero que você esteja comigo.








segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Redemoinho

Como eu já tinha dito antes,
É estranho como nesse mundo, assim como o próprio, é tudo redondo, tudo é um ciclo, e tudo tão simples e redundante.

- Ela não é vingativa - eu disse- Ela é justiceira.

É mais um ciclo: Ferir, magoar, sarar, perdoar, confiar, ferir...
Ciclo. Não tem início nem fim. E se tem, aonde começa? Aí você tá transformando a situação em outra coisa. Um fenômeno. Um redemoinho. E não, você não é digna pra isso. Você tá querendo se abster de sua obrigação, da sua culpa. Jogando ela, a causa, em uma natureza que não existe. Que não deveria existir.

Desse terremoto que ela foi, você atingiu o epicentro. O ponto crucial, pra parar tudo.
Não foi amor, nem ódio. Não foi medo, nem confiança... Foi exatamente a falta dela.

Continuo dizendo: Eu gosto de você, eu me importo com você, e queria que tudo mudasse.
Paro por 1 milésimo de segundo e penso: Mas ela tá certa, ela tá certa...

sexta-feira, 1 de outubro de 2010


"And i wanna wake up with the rain falling on a tin roof, while i'm safe there in your arms... So all i ask is for you to come away with me in the night... "


Norah Jones - Come Away With Me
One of my favorites singers

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Se eu fumasse...

Não, não é vontade de fumar que eu tenho. Pelo contrário, sou totalmente contra qualquer tipo de vício, seja ele por substâncias, sensações, pessoas...
E meu primeiro post será sobre vício. Se eu fumasse, com certeza minha frase seria: "Meus 20 vinte melhores amigos cabem dentro de um maço". Muito embora não fume, eu nunca precisei que me explicassem o que isso, na prática, significa.
Acredito que muitas pessoas, assim como eu, se apegam à outras pessoas, consequentemente colocando nestas, uma carga um tanto... Injusta. É o vício que qualquer ser-humano, adulto ou não, tem experimentado ao longo dos anos, começando amizades que jamais poderiam acontecer. Creio que o meu maior vício (e desgraça, se assim me permitam dizer) é ter amigos, e mais: confiar neles. Ou transformar pessoas, nas quais eu jamais poderia confiar, em amigos.
Então depois de todo o envolvimento, confiança, risadas e dias perfeitos com as tais pessoas que tanto criei pra tornarem minhas ''amigas'', elas voltam a ser o que eram antes, e ponto final.
E então elas escolhem mais uma ou outra, que possam tranformá-las em alguma outra coisa, até que o disfarce por fim, vira pó.
Se o meu vício é transformar pessoas em amigas, então essas pessoas tem por vício a transformação.
E como qualquer outro vício, a mais óbvia e razoável noção que se pode ter é de que NADA de útil, saudável e vivo pode ser tirado dali.

Infelizmente, não nos damos conta de que qualquer ato diário nos impulsiona para a dependência de terceiros... E considero um infortúnio, a metade das minhas últimas "amizades".

Mas ainda restam os amigos de verdade. São tantos que uma mão pra contar e, pra mim, é suficientemente demais. Agora entendi porque meninas nunca brigam decidindo as madrinhas de casamento. Poucas chegam até lá. No máximo 4. Não disse que uma mão era suficiente?!

Boa sorte.