quinta-feira, 30 de setembro de 2010

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Se eu fumasse...

Não, não é vontade de fumar que eu tenho. Pelo contrário, sou totalmente contra qualquer tipo de vício, seja ele por substâncias, sensações, pessoas...
E meu primeiro post será sobre vício. Se eu fumasse, com certeza minha frase seria: "Meus 20 vinte melhores amigos cabem dentro de um maço". Muito embora não fume, eu nunca precisei que me explicassem o que isso, na prática, significa.
Acredito que muitas pessoas, assim como eu, se apegam à outras pessoas, consequentemente colocando nestas, uma carga um tanto... Injusta. É o vício que qualquer ser-humano, adulto ou não, tem experimentado ao longo dos anos, começando amizades que jamais poderiam acontecer. Creio que o meu maior vício (e desgraça, se assim me permitam dizer) é ter amigos, e mais: confiar neles. Ou transformar pessoas, nas quais eu jamais poderia confiar, em amigos.
Então depois de todo o envolvimento, confiança, risadas e dias perfeitos com as tais pessoas que tanto criei pra tornarem minhas ''amigas'', elas voltam a ser o que eram antes, e ponto final.
E então elas escolhem mais uma ou outra, que possam tranformá-las em alguma outra coisa, até que o disfarce por fim, vira pó.
Se o meu vício é transformar pessoas em amigas, então essas pessoas tem por vício a transformação.
E como qualquer outro vício, a mais óbvia e razoável noção que se pode ter é de que NADA de útil, saudável e vivo pode ser tirado dali.

Infelizmente, não nos damos conta de que qualquer ato diário nos impulsiona para a dependência de terceiros... E considero um infortúnio, a metade das minhas últimas "amizades".

Mas ainda restam os amigos de verdade. São tantos que uma mão pra contar e, pra mim, é suficientemente demais. Agora entendi porque meninas nunca brigam decidindo as madrinhas de casamento. Poucas chegam até lá. No máximo 4. Não disse que uma mão era suficiente?!

Boa sorte.