domingo, 21 de novembro de 2010

A letra A .


Tá aí...
Queria escrever sobre a felicidade. E também colocar em palavras, tudo o que os meus dentes a mostra, traduzem quando eu sorrio. Tudo o que eles querem dizer.


Há dias venho tentando descrever a minha inquietação.

Felicidade, por assim dizer, não tem mais explicação. Não depois dele ter entrado na minha vida.
Antes era tudo muito fácil de descrever, de se explicar.
Até ontem eu não imaginava o quão grande isso poderia se tornar, dentro de mim.

E continuo não sabendo.

Cada dia que passa, cresce. Não sei como. Também não pareço me importar.

É assim que você sabe quando aquele que faz a diferença chegou na sua vida.
Você perde a noção de tudo o que você viveu. O rumo, a idéia do que poderia acontecer com você, saem de cena.
Os riscos jamais diminuirão. E nem quero.

Foram eles que trouxeram ele pra mim. Tentei imaginar minha vida, hoje, sem ele.

Impossível.

Se pra essas coisas existe hora, como diz a minha mãe, veio muito a calhar. Just in time.

Hoje, a felicidade pra mim, não só é algo que não consigo explicar, como também algo que não consigo deixar de sentir.


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Gene


Um dia, dando banho na Melanie (minha filha canina e negra), percebi que ela não gostava daquilo.
Ela odiava tomar banho.
Fogia, corria, fazia de tudo pra não voltar pro banheiro. Tentei convencê-la de todas as maneiras.

"Se você sabe o que quer, e onde quer chegar, então a sua teimosia equivale a inteligência''.

Acho que isso ela puxou de mim: Não aceitar não estar no controle. Não sair dali a hora que bem quiser.
Tal mãe, tal filha.


No dia que eu sair desse banho que dura 11 anos, ela vem junto.
Não demora muito, depois das reticências vem logo o próximo parágrafo.
Já tô escrevendo o segundo pontinho manhê, traz minha toalha..